O mistério do "qué frô"
Mais um fim de semana que chega ao fim...
Desta vez estive por Coimbra. O meu pai chegou aos redondos 60 anos e fizemos a festa que a ocasião deveria proporcionar. Foi uma coisa muito simples, um almoço com a família mais chegada.
À noite tive outra festa de anos. A festa do fast Manolo dos Santos :D
Foi muito fixe, apesar de não conhecer quase ninguém tratei logo de pôr toda a gente à vontade. Pus mais uma vez a minha capa de palhacito e pronto... uiiii eu estava demais, não sei o que tinha... hum... quer dizer... pronto... não sei bem... mas umas loiritas no butcho devem ter ajudado. LOL
Conversa puxa conversa e acabámos todos por ir parar à Figueira para comer umas sapateiras... nham nham... sapateira com uma loira às 2h da manhã... eh lá coisa melhor? :P
Mas perguntam vocês: Mas que raio isto tudo tem a ver com o "qué frô"?
O mistério!
É muito simples, estava eu muito compenetrado numa das patitas travessas da sapateira quando entrou no restaurante um daqueles vendedores de flores e outros itens afins directamente importados do Paquistão, Índia, Marrocos, Baixa de Coimbra... lol eu sei lá... Sei que aquela “figura” me chamou de tal maneira a atenção que até a morenaça de olhos claros e de cor-de-rosa na mesa ao meu lado pareceu não conseguir puxar mais o meu olhar... uma coisa é certa, Ele deve ter reparado nalguma coisa, porque não veio à nossa mesa. Passado este episódio, e depois d'Ele se ter ido embora, lá voltei eu à minha sapateira e à (minha) morenaça... (isso queria eu LOL).
Depois de enchermos as barriguitas decidimos ir até um bar ter com mais uns amigos. Um bar engraçado, era noite de karaoke ou karoeke ou karaoké ou karoek... olhem... isso mesmo... sei que é uma coisa que sai das colunas de som e que dá cabo dos ouvidos do pessoal :D
Estava eu já prestes a ir cantarolar (fiquei indeciso entre o Clemente e o Quim Barreiros) e heis que me aparece novamente aquela “figura” com os tais itens ao pendurão... escusado será dizer que já não cantei... claro que foi por causa d'Ele... não por ter vergonha de alguma coisa... :P Entretanto, não sei se por medo que eu resolvesse mostrar os meus dotes cantarolantes, se por quê... o pessoal resolveu ir embora. Saímos, deixando ficar a “figura” lá dentro.
Estávamos nós a caminho dos nossos bólides quando, adivinhem... isso mesmo! A “figura”! Lá estava ela com as suas flores e os seus berloques ao pendurão! – “Mas será possível?!” Deixei escapar eu entre dentes. Ainda há pouco estava lá dentro, como poderia estar ali agora. Pensei eu.
A teoria!
Fui o resto do caminho a pensar naquilo e a rever algumas das minhas saídas tanto em Coimbra, como na Figueira ou Lisboa.
Então não é que Ele estava sempre lá! É verdade o “qué frô” está sempre lá. Onde quer que eu vá! Tem o dom da omnipresença! Ora e quem é que vocês conhecem que tem esse dom? Pensem bem... isso mesmo... Deus!!!
O “qué frô” é Deus! Está em todo o lado!
Agora tudo faz mais sentido para mim...
(qualquer semelhança com a ilusão é pura coincidência, os factos aqui relatados são todos verídicos)