sexta-feira, março 31, 2006

Dia Mundial do AVC

Assinala-se hoje O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), surgindo como uma oportunidade para alertar a população para uma doença que, em Portugal, mata três pessoas por hora.

Mas é possível vencer a "morte branca" ;)

Tenham esperança...

3 sinais:
1 - Peçam à pessoa para sorrir
2 - Peçam que levante ambos os braços
3 - Peçam à pessoa que FALE uma frase simples tipo: "hoje faz sol e está calor"

Se a pessoa em causa tiver algum problema com alguma destas 3 tarefas, chamem um médico imediatamente e descrevam os sintomas.


quarta-feira, março 29, 2006

Só os Tolos se Apaixonam


Não percam hoje à noite na TVI.
Um dos meus filmes preferidos...

Chamem-me romântico, lamechas... não me importo!!! :D


Estejam atentos aos "SINAIS" eles andem aí... ;)

terça-feira, março 28, 2006

Firishta


Firishta
“A minha Firishta... ela é o meu anjo!”
Uma arma...
Um homem desiludido, cego de vingança, irado...
Um tiro...
...
Esta noite chorei... chorei muito mesmo. Não tenho vergonha de dizer...
Chorei porque me vi reflectido em tudo aquilo que nunca desejei para mim.
A cidade é fria, as pessoas escondem-se por trás de vidro e metal... parece que a única maneira de contactarmos uns com os outros é quando colidimos, às vezes tenho a sensação que as pessoas chocam umas com as outras de propósito, só para poderem sentir alguma coisa, para não viverem na solidão.
...
“É a sensação do toque”
...
Seremos todos assim tão frios? Seremos todos vazios de sentimentos? Eu acredito que não... acredito que nos fechamos todos para nos protegermos. Protegermos dos nossos próprios sentimentos. É um ciclo vicioso.
...
“Sabes uma coisa com piada?”
“És a única amiga que eu tenho...”
...
Preferimos fechar-nos no nosso mundinho e viver a nossa vidinha, porque achamos que assim não nos vamos magoar.
Será que ninguém se apercebe que assim é pior? Que se ninguém der o primeiro passo nunca vamos deixar de viver na solidão?
...
Cai neve...
Um telefonema...
Uma palavra...
“AMO-TE!”...

sexta-feira, março 24, 2006

De Profundis, Valsa Lenta


"Morte branca"
É assim que José Cardoso Pires chama à "condição" em que se se viu cair em determinado período da sua vida.

Li este livro há uns 5 anos e este marcou-me para o resto da minha vida. Não só pelo que li mas pelos acontecimentos posteriores à sua leitura.
Nele pude retirar a lição mais importante de todas e que muita gente pensa saber mas que no fundo não faz a menor ideia.
De que vale ter dinheiro, casas, carros, viajar, se a nossa existência é tão frágil ao ponto de um dia de manhã ao pequeno almoço, nos virarmos para a nossa mulher e perguntar-mos:
"Como é que tu te chamas?"- ela responder devolvendo a pergunta: "Eu Edite. E tu?". Resposta: "Parece que é Cardoso Pires"...
Foi aqui que tudo começou, um trajecto descendente até à "condição".
Um processo que o levaria rapidamente à perda total de memória e, consequentemente, da identidade e de tudo aquilo que ela implica. A relação afectiva e intelectual com o mundo e com os outros, em suma, a razão e a paixão que comandam cada gesto e pensamento de cada um de nós.

Por vezes, durante a minha vida, senti, ou pensei sentir-me arrastado para a "condição". É verdade, penso que todos nós já nos sentimos tão perdidos e sem saber de nada como se de uma perda de memória se tratasse...
Mas escrevi "pensei sentir-me" porque na verdade, não tem nada a ver. Uma coisa são os nossos sentimentos e frustrações que nos arrastam para uma "condição", sentimentos esses que podemos ou não combater... mas que podemos (e devemos) combater. Outra é uma doença fulminante que se pode revelar de um momento para o outro e sobre a qual não temos qualquer controle.

Portanto, se pensarmos que enquanto tivermos saúde podemos "TUDO", se conseguirmos esboçar um sorriso, lembrar-nos das pessoas amadas, lembrar-nos da nossa infância, lembrar-nos do gato da vizinha, da flor que vimos no jardim, do pôr-do-sol de um fim de tarde de verão, de um sorriso, de um olhar, de TUDO!!! Podemos ser felizes.
Se, acima de tudo, pudermos lembrar-nos da nossa identidade própria... do nosso EU! Temos tudo para ser-mos felizes.

Beijos e Abraços... e lembrem-se... lembrem-se sempre do vosso EU!!! ;)

segunda-feira, março 20, 2006

29... Reset


Mais um anito...
O tempo passa e nem damos por ele.
Este ano foi diferente... não chorei... já é um começo.
Tive um fim de semana excelente. Junto das pessoas que realmente me amam...
Nada como convidar duas ou três pessoas para um almoço de aniversário e aparecerem 13 :P
Adorei... senti-me querido, amado...
Podem achar-me egoísta ou insatisfeito... mas durante a minha existência nunca me senti realmente amado... quis sempre mais... a meu ver, quis o que me pertence por direito...
Não chorei ontem... chorei hoje... hoje é o primeiro dia do resto da minha vida, como dizia o outro... sei que tenho que mudar... seguir em frente sem vacilar, não ceder às armadilhas que a vida me tem colocado e seguir o meu caminho... o MEU!!! De mais ninguém...

Sei que vou conseguir... sabem porquê? Porque vos tenho como amigos... porque sei que posso contar com cada um de vós para me ajudar.
A partir de hoje é assim... quem está, está... quem não está... azar! Mais perde... não quero parecer convencido, mas sei bem o que valho e orgulho-me do que sou... não vou mudar nunca.
NÃO QUERO!!! Por ninguém...

sábado, março 04, 2006

Nostalgia...


Nem imaginam de onde estou a escrever este post...
Pois é, na minha faculdade... o DEI em Coimbra...
Que saudades eu tenho dos momentos que aqui passei, os amigos, as "doideiras"... lol
Parece que foi há dois dias que saí daqui com um canudinho na mão... :S
O tempo passou tão depressa! Tanta coisa mudou na minha vida... Mudei de cidade, de emprego, comprei uma casica para mim... e... ainda assim... sinto-me na mesma... :S
Parece que nada mudou na minha vida! É verdade...
Quem me conhece bem (poucos mas bons ;) sabe que o meu objectivo de vida está muito longe de ser alcançado, parece-me cada vez mais impossível até...
Tudo o que eu faço, tudo aquilo por que luto, não consigo alcançar... as coisas parece que me fogem das mãos... quando penso que estou finalmente no caminho certo... desilusão... quando parece que finalmente as coisas se conjugam para que eu seja finalmente feliz... desilusão...
Tudo o que eu quero é ser feliz... será pedir muito?!
Por vezes penso que não tenho o mesmo direito que as outras pessoas...
Penso que sou diferente dos outros... por alguma razão não tenho o direito de ser feliz.
Devo ter sido mesmo muito mau noutra vida. Sim, porque nesta, eu tenho a consciência tranquila de que tudo o que fiz foi com boas intenções... e mesmo assim... NADA
Sinto-me cansado de tanto lutar, cansado de tudo... cansado de VIVER...
Se pudesse... começava tudo de novo... não sei se faria alguma coisa diferente, mas pronto, só queria ter uma oportunidade... UMA!!!
Porque é que as outras pessoas têm direito a tantas oportunidades, às vezes sem as merecerem?
Não digo que eu mereça... mas possa... nem uma?! Sinto que tudo o que faço não serve de nada... tudas as lutas são em vão... nunca vou ser feliz... não tenho esse direito e pronto!!! :(

quinta-feira, março 02, 2006

Língua Portuguesa... traiçoeira?... (ou não)


Um homem muito rico estava extremamente doente, à beira da morte. Pediu papel e caneta, e escreveu o seguinte:
"DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO AO MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO ALFAIATE NADA DOU AOS POBRES"
Entretanto, morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixou ele a sua fortuna?


Eram quatro os concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:

"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
2) A irmã chegou de seguida e pontuou assim o escrito:

"Deixo os meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
3) O alfaiate pediu a cópia do original e puxou a brasa à sua sardinha:

"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
4) Então, chegaram os pobres da cidade. Um deles, sabichão, fez a seguinte interpretação:

"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres."

Assim é a vida. Somos nós que colocamos, os pontos e as vírgulas... E isso faz toda a diferença!!!!!